segunda-feira, 27 de abril de 2009

Rede PROFIBUS DP – Modos de Operação e suas Funcionalidades
(Denilson Pegaia – Especialista Customer Support – Industrial Automation/Drives Technology – Siemens)



A rede Profibus destaca-se como uma rede de campo muito poderosa e versátil.Umas destas


poderosas facetas é a diversidade de níveis funcionais que mestres e escravos podem desempenhar.Os nomes DPV0, DPV1 e DPV2 são assim relacionados com estes diferentes níveis funcionas, e podem ser referidos à camada de aplicação (modelo OSI):
Camadas -------------Descrição
7 - Aplicação----------DPV0 DVP1 DVP2
6 - Apresentação
5 - Secção
4 - Transporte
3 - Rede
2 - Link de dados-----FDL
1 - Físico--------------IEA 485 Ótico MPB

Cada uma destas aplicações é evolução do anterior, acrescentado funcionalidades novas.
A figura abaixo relaciona as diferentes funcionalidades de cada uma destas variantes.




DPV0É o nível mais simples.Como exemplo, pode-se citar uma aplicação com um PLC (mestre) de um fabricante acessando um IO distribuído (escravo) de outro fabricante.Durante o desenvolvimento do projeto, o arquivo GSD fornecido pelo fabricante do IO distribuído é importado na ferramenta de configuração do PLC. Contendo a descrição do equipamento, o arquivo GSD é usado como base para a configuração da comunicação.Durante a operação, o PLC lê e escreve variáveis de processos no IO distribuído (ou seja, lê as entradas e escreve nas saídas do IO distribuído).Funções básicas de diagnose do IO distribuído estão também disponíveis para o PLC.

DPV1Num aprimoramento das funções acima, se o PLC e seus escravos forem compatíveis com o padrão DPV1 estarão disponíveis também funções adicionais:Como exemplo, pode-se citar o caso de um PLC que além de ler e escrever valores de processo num inversor (valor desejado e atual de velocidade, comandos de liga / desliga, etc.), também pode ler e escrever parâmetros do mesmo (limites de corrente, dados do motor, tempos de rampa, etc.).No DPV1 também é possível a configuração de instrumentos em rede PA com acesso aos seus parâmetros em ambiente de configuração, através do uso de (EDD e FDT). É possível também a configuração e comunicação com equipamentos de falha segura, como por exemplo, cortinas de luz.A função de “dados de identificação e manutenção” (I&M) permite ler e guardar dados nos equipamentos que auxiliam a identificar e levantar o histórico do componente na planta. Já a interface de programação padronizada auxilia a uma maior transparência e transportabilidade dos programas aplicativos.

DPV2No atual estado da arte (DPV2) além das funções descritas acima, também está disponível a troca de dados tipo Broadcast. Neste caso, por exemplo, um mestre de rede DP pode ler dados de um escravo que pertence a outro mestre. Outra função disponível é a operação em modo isócrono. Neste tipo de operação o evento de leitura e escrita é sincronizado de modo que se possa tirar um “retrato” de todos os equipamentos num determinado instante e dar comandos sincronizados aos mesmos.A função de sincronismo de relógio é, por exemplo, de grande utilidade em plantas que precisam monitorar com precisão uma seqüência de eventos ocorridos no caso de problema ou desligamento de um sistema.A possibilidade de integração de Hart à rede DP é de grande importância para os casos de reformas e atualizações de plantas antigas, sem a necessidade de grandes investimentos.
InteroperabilidadePara o uso de determinada funcionalidade, tanto mestre como escravos devem ser compatíveis com esta funcionalidade. Assim, para se ter uma funcionalidade própria do DPV2, tanto mestres como escravos tem que ser compatíveis com DPV2.No geral, porem, não existe problemas de interoperabilidade entre equipamentos. Mestres com maiores funcionalidades (por exemplo, DPV2) podem operar com escravos de mesmo nível e / ou com escravos de nível inferior (DPV0, DPV1 e DPV2). Assim um mestre DPV2 poderá trabalhar com um escravo DPV0, exigindo deste apenas as funcionalidades do DPV0.Da mesma forma, escravos de maiores funcionalidades (por exemplo, DPV2) podem ser programados com GSD compatíveis a mestres de funcionalidades reduzidas.

Conclusão: A rede Profibus dispõe de diferentes níveis de funcionalidades que podem ser combinados segundo as necessidades, dando a esta rede ao mesmo tempo simplicidade, flexibilidade e alto desempenho.

Links de referência:
Changing from EN50170 to DPV1
Master-slave relations with respect to DP standards (DPV0, DPV1 ...)
Which master-slave combinations can you configure with regard to DP operating modes DPV0, S7-compatible and DPV1?
Information on mixed mode of DP slaves is available in Entry ID

oportunidade para Engenheiro Elétrico Jr.

Prezados senhores, segue oportunidade para Engenheiro Elétrico Jr.:

Perfil:
- Graduado em Engenharia Elétrica;
- Inglês avançado;
- Espanhol intermediário;
- Ter cerca de 1 ano de formado;
- Preferencialmente experiência no setor elétrico (não é em telecomunicações);
- Experiência com fibra ótica será um diferencial.

Atividades:
- Desenvolvimento de novos negócios/prospecção junto aos Centros de Pesquisa e Desenvolvimento;
- Medição de temperatura de geradores e de vibração de cabos de transmissão (com foco no setor elétrico e não em Telecomunicações), etc.



Os interessados deverão encaminhar o currículo para bvianna.recrutamentorh@yahoo.com.br sob o assunto: Engenheiro Elétrico Jr.
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